terça-feira, 14 de agosto de 2012

Unidade em 3D




                                             Fotos: Rodrigo Azevedo


Todos os meus estudos, observações e passagens naturais a que está sujeito todo e qualquer ser humano em torno de sua própria existência e aos seus demais me levaram a um caminho de simplicidade na aplicação da forma estética de uma produção visual.

Penso que o ser humano é o seu maior desafio, penso também que entender o outro é o melhor ponto de partida para entender a si próprio e o contrário complementa esse entendimento.

Dentro de tantas teorias a prática se modifica e deturpa, se deforma e amplifica. Prazer é o que mais desejamos prazer em tudo, prazeres dos mínimos e satisfatórios aos orgásticos e gigantescos paralisantes.

Digamos que nossas dores sejam também desejosos, bem como os prazeres, gozos e vitórias... Digamos que somo mais cabeça (vontade pelo comando e satisfação do corpo e mente), mais sentimento e até quando não aparentamos portar qualquer ordem remorso, amor, carinho ou compaixão está tudo lá, somos novamente, cabeça.

Nosso corpo é apenas uma fina manifestação de nossas vontades, ágil, voraz e muitas vezes, aparentemente incontrolável, até que se recorde que pés se põem em posição invertida. O que os faz caminhar está acima. Grande e garbosa, torturante e pesada, portadora de todas as agonias, todas as satisfações e comandos.

Grande, muito grande, como um corpo frágil e aparentemente ligado a um “Clic” que viria seguido de um “Bum”.

Penda para baixo. Equilibre, então, a saliência e toda a falta jogo de pernas e movimentos de braços que o torna estranho e lânguido, independentemente da sua condição física de fato, todos portarão a mesma estética lúdica de ser apenas, o seu próprio experimento orgástico. 































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