Fotos: Rodrigo Azevedo
Todos
os meus estudos, observações e passagens naturais a que está sujeito todo e qualquer
ser humano em torno de sua própria existência e aos seus demais me levaram a um
caminho de simplicidade na aplicação da forma estética de uma produção visual.
Penso
que o ser humano é o seu maior desafio, penso também que entender o outro é o
melhor ponto de partida para entender a si próprio e o contrário complementa
esse entendimento.
Dentro
de tantas teorias a prática se modifica e deturpa, se deforma e amplifica. Prazer
é o que mais desejamos prazer em tudo, prazeres dos mínimos e satisfatórios aos
orgásticos e gigantescos paralisantes.
Digamos
que nossas dores sejam também desejosos, bem como os prazeres, gozos e
vitórias... Digamos que somo mais cabeça (vontade pelo comando e satisfação do
corpo e mente), mais sentimento e até quando não aparentamos portar qualquer
ordem remorso, amor, carinho ou compaixão está tudo lá, somos novamente,
cabeça.
Nosso
corpo é apenas uma fina manifestação de nossas vontades, ágil, voraz e muitas
vezes, aparentemente incontrolável, até que se recorde que pés se põem em posição
invertida. O que os faz caminhar está acima. Grande e garbosa, torturante e
pesada, portadora de todas as agonias, todas as satisfações e comandos.
Grande,
muito grande, como um corpo frágil e aparentemente ligado a um “Clic” que viria
seguido de um “Bum”.
Penda
para baixo. Equilibre, então, a saliência e toda a falta jogo de pernas e movimentos
de braços que o torna estranho e lânguido, independentemente da sua condição
física de fato, todos portarão a mesma estética lúdica de ser apenas, o seu
próprio experimento orgástico.
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