sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Igualitários (01)

Referência à questão genérica de atitudes do ser humano, à amplitude de gestos repetitivos e impensados, como andadores de lado amarrados em cordas recém saídos de manguezais aparentemente limpos. Refiro-me aos impessoais repetidores que somos enforcadas por nossas próprias atitudes, negando à força de vontade, à vontade próprios e a todo e qualquer controle-remoto voluntário de si.

E quem está livre de ser considerado igual a Fulano ou a Beltrano? Na verdade somos todos iguais e encaixados em nossas igualdades mesmo que elas venham com certas peculiaridades, porém, fadados ao mesmo início, meio e fim. Uma vez então fora da “corda de caranguejos” caímos diretamente em outra, caímos naquela que melhor nos adequamos. A peça então fala não de nossas diferenças e “genericidades”, fala de nossas igualdades involuntárias, que nos leva amarrados pelo pescoço (impossível de escapar a não ser que percamos nossas cabeças) para o mesmo manguezal.

Então não adiantaria tentar ser desigual e nem essa mesma desigualdade não existe uma vez que somos a mesma matéria de uma mesma origem com as características que nos dão diferenciações. Diferenciações essas que são completamente opostas a conceituação de DESIGUALDADE.















































 

*Como eu já disse em postes anteriores eu não trato de gêneros, pois, não acredito nessas mesmas DESIGUALDADES, que pra mim são diferenciações e tipologias que nos transformam apenas peculiares em comparação a determinados grupos, mas não nos “livram” de sermos encaixados em tantos outros (grupos) seja por características físicas, fisiologias, biológicas ou psíquicas. / O que muito me agrada, já que assim estamos todos em um único nível. Todos SOMOS!







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